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Para um tratamento eficiente e com mais chances de controle, os médicos defendem a importância do diagnóstico precoce

Pesquisas recentes revelam dados preocupantes sobre a saúde do brasileiro. Um milhão e duzentas mil pessoas terão diagnóstico de câncer confirmado somente neste biênio de 2018-2019, de acordo com previsão do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Além disso, o Ministério da Saúde informou, no ano passado, que 18,9% da população têm obesidade. A mesma pasta do governo federal acredita que 600 mil morrem todos os anos no País em consequência de problemas cardiovasculares.

Para um tratamento eficiente e com mais chances de controle, os médicos defendem a importância do diagnóstico precoce. Nesse aspecto, os avanços da tecnologia têm ocupado espaço de protagonismo na missão de desvendar os esconderijos do corpo humano. São equipamentos que já existem em unidades de saúde de Pernambuco e que, em poucos minutos, revelam a presença ou não de enfermidades, além de estimarem o grau de gravidade do problema.

Atualmente um paciente com suspeita de câncer pode receber o diagnóstico da doença a partir de um exame rápido e pouco invasivo feito através de técnicas de medicina nuclear. O PET/CT (sigla em inglês para tomografia por emissão de pósitrons) consiste na avaliação de imagens que são capturadas por um equipamento que mapeia o corpo humano. “Injetamos, na corrente sanguínea do paciente, uma substância que consegue ‘se prender’ à parte do corpo que está com câncer. Quando a máquina passa sobre a região com a doença, ela identifica aquela substância injetada no corpo da pessoa e aponta a presença do tumor”, explica o diretor-médico do Real Hospital Português (RHP), Cristiano Hecksher.

A instituição, no bairro de Paissandu, área central do Recife, já realizou cerca de 14 mil exames de PET/CT desde 2009, quando começou a realizar o teste. “O detalhe é que, como a substância injetada detecta a área atingida pelo câncer, podemos identificar se o paciente já tem um quadro de metástase”, afirma Hecksher.

Já o exame SPECT/CT (sigla em inglês para tomografia computadorizada por emissão de fóton único), que também é realizado pelo RHP, pode ser feito para o diagnóstico de doença arterial coronariana, caracterizada pela obstrução das artérias do coração. O exame serve como uma alternativa menos invasiva ao já popularizado cateterismo, exame em que um cateter é colocado no corpo do paciente. “Também utilizamos uma substância que marca o fluxo sanguíneo nas coronárias. A máquina consegue criar imagem de como está a região e aponta quantas artérias estão comprometidas”, diz o médico. Para ele, a tecnologia não deve substituir a sensibilidade do profissional, mas dá mais eficiência ao diagnóstico. “Precisamos de harmonização entre a máquina e o ser humano.”

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